AVENTURAS DE CHICAGO A NOVA IORQUE

Amigos na Feira de Aviação de Oshkosh/2013

Visitando o Museu da Harley-Davidson

No planejamento de viagens para 2013 estava previsto conhecer o Canadá. Depois de várias pesquisas, decidimos visitar quatro cidades: Montreal, Otawa, Quebec e Toronto. Com o visto na mão, compramos passagens para Chicago, pois queríamos aproveitar para conhecer a Feira de Aviação de Oshkosh, que fica bem ao norte de Wisconsin, nos Estados Unidos. Programamos ir com um grupo de amigos, mas infelizmente, não houve tempo hábil para conseguir o visto deles. Devido a esse contratempo, adiamos a viagem para o Canadá para 2014 e mudamos completamente a programação em apenas uma semana. Decidimos que após o término da Feira, iríamos fazer um roteiro passando por Chicago, Washington, Nova Iorque, Boston, Niágara Falls, retornando a Chicago em 20 dias. Incluímos, ainda alguns parques interessantes pelo caminho. Um dos lugares visitados foi o Museu da Harley Davidson em Milwaukee, que estava comemorando os 110 anos da criação da famosa motocicleta.  Eis aqui a nossa aventura na Terra do Tio Sam:

Hospedagem: Fizemos reserva de hotel para Oshkosh, devido a grande procura nessa época da Feira. Reservamos o Hotel Days Inn em Green Bay, que apesar de um pouco longe, mostrou-se bem interessante, pois é a casa do famoso time de futebol americano Green Bay Packers. A cidade possui várias opções de cervejarias, entre elas a Titletown Brewing Company. As outras reservas fizemos durante a própria viagem usando o site do Booking ou do Hoteis.com, utilizando um aparelho de acesso a internet da Virgin. 

Clima: É importantíssimo conferir o clima em todo o trecho e ir acompanhando, inclusive, durante a viagem, para isso utilizamos o site Weather Channel. Graças a essas consultas diárias, pudemos reprogramar a viagem e desviar de Nashville, pois estava prevista uma tempestade por lá, o que realmente aconteceu.

Transportes: Alugamos um carro com ajuda do nosso agente de viagens, Paulo da AeT Turismo. Nas cidades maiores como Washington e Nova Iorque, resolvemos deixar o carro no hotel e fazer os passeios de ônibus ou de metrô. Nessas cidades, o estacionamento é muito caro, o trânsito é complicado e às vezes há muito engarrafamento.

Atrações: Em cada cidade separamos pelo menos três locais para visitar, alguns restaurantes e choparias para terminar a noite. Para facilitar a compreensão dos leitores, esses e outros temas serão comentados por cidade visitada.

Cuidados necessários: Planeje cuidadosamente o que vai visitar, onde se hospedar, verifique o clima e as rodovias. Carregue um GPS e programe as cidades onde vai pernoitar. Procure ler um pouco sobre os locais a serem visitados para saber o horário de funcionamento, os valores de ingressos, e importantíssimo, a segurança. Não se esqueça de fazer um seguro saúde, pois podem surgir problemas no meio da viagem. Outras dicas importantes são: roupas e sapatos confortáveis, máquina fotográfica para registrar tudo e boa disposição para caminhar. Você vai precisar.

Abaixo descrevemos o roteiro da nossa viagem e nossas aventuras: 

CHICAGO – INDIANÁPOLIS – 183 milhas ou 2 h e 50 minutos

Visita ao Indianápolis Motor Speedway

Chegamos em Indianápolis no final da tarde, nos hospedamos no Hotel Ramada Limited Indianápolis, bem localizado, mas o atendimento e a limpeza deixaram a desejar. A noite aproveitamos para conhecer o centro da cidade e tomar um choppinho. Pela manhã visitamos a famosa pista do Indianápolis Motor Speedway e o Hall da Fama Museum, que possui uma coleção de carros ganhadores das principais corridas desde 1900. Pudemos conferir o nome de alguns brasileiros que ganharam as 500 milhas de Indianápolis, entre eles Emerson Fittipaldi e Helio Castro Neves

INDIANAPOLIS – MAMOUTH CAVE – 199 milhas ou 3 horas

No Park National Mammoth Cave

Seguimos para o Parque Nacional Mamouth Cave, localizado à cerca de 150 Km ao norte de Nashville, no estado americano do Kentucky. O local é interessante, mas somente se você tiver tempo para preencher. O Grand Tour durou por volta de 4 horas e meia de duração, andamos mais ou menos uns 6 km debaixo da terra e não vimos sequer 1% da caverna. Ficamos hospedados no Hotel Econolodge de Cave City e a noite fomos jantar no restaurante mexicano El Mazatlan, um ambiente agradável, comida excelente e preços razoáveis, além de choppinhos bem gelados. 

MAMOUTH CAVE - GREAT SMOKE MOUNTAINS -260 milhas ou 4 horas e 20 minutos

Show folclórico em Glatimburg no Tennessee

Paramos em Gatlimburg para conhecer as famosas montanhas fumegantes do estado do Tennessee. Ficamos hospedados no excelente Super 8 Convention Center, dá para passear a pé pelo centro da cidade, que nos lembra um pouco nossa Campos do Jordão. Fomos jantar no Restaurante Loco Burro, com boa comida e bebidas. De lá a vista da cidade é linda. No dia seguinte, fomos conhecer o Park Great Smoke Mountains, que se estende por 65 quilômetros. Chegamos ao centro de visitantes de Sugarlands, pegamos mapas e seguimos para as principais atrações. Fomos ao Clingmans Dome, o pico mais alto do parque, a 2.024 metros e ao mirante Newfound Gap, a melhor vista das montanhas, mas infelizmente o dia estava chuvoso o que atrapalhou um pouco. Percorremos os dezoito quilômetros do sinuoso circuito pelo vale Cades Cove, que passam por um povoado do século XIX com casas históricas, igrejas e um moinho de farinha em funcionamento. Bom passeio para quem curte a natureza, mas o ideal é reservar o dia inteiro para conhecer o parque, pois é muito grande.

As lindas Great Smokey Mountains entre a Carolina do Norte e o Tennessee

GREAT SMOKEY MOUNTAIN – ATLANTIC CITY –  679 milhas ou 10 horas e 20 minutos

Boardwalk in Atlantic City

Seguimos para Atlantic City, mas como a viagem era muito longa, resolvemos fazer uma parada em Roanoke na Virgínia, ficamos hospedados no Days Inn Civic Center. No dia seguinte, seguimos para Atlantic City, onde chegamos ao escurecer. Nos hospedamos no Howard Johnson, hotel velho e mal conservado, as máquinas na lavanderia não funcionam direito e o café da manhã é fraco. À noite fomos conhecer a passarela Boardwalk, um pier de madeira, repleto de bons restaurantes e lojinhas para comprar lembrancinhas. Pela manhã, visitamos os principais casinos, almoçamos no Seafood and Fried Chicken, com bela vista para o mar. Como estávamos cansados, resolvemos andar de "wicker rolling chairs", uma espécie de charrete conduzida por homens. No dia seguinte, seguimos para Washington e aproveitamos para conhecer o Queenstown Premium Outlet e visitar a Academia Naval de Annápolis, onde fomos surpreendidos por uma tempestade. 

ATLANTIC CITY - WASHINGTON  – 191 milhas ou 3 horas e 13 minutos

Monumento em Washington

Em Washington, ficamos hospedados no Days Inn Washington DC, situado ao lado da estação de metrô Van Ness. O hotel é bom, com comércio e restaurantes próximos. Como o estacionamento no centro da cidade é caro, resolvemos utilizar o metrô. Logo pela manhã, fomos ao Washington Dulles Airport para visitar o Smithsonian National Air and Space Museum, que possui uma das maiores coleções de aviões e naves espaciais do mundo. Em seguida, fizemos um city tour, passando pela Casa Branca, o Capitólio, os Memoriais Jefferson e Lincoln, onde relembramos a antológica cena do filme "Forrest Gump". No final do dia, visitamos o Museu de História Natural, retratado no filme "Uma Noite no Museu". No dia seguinte, aproveitamos o belo dia ensolarado para passear a pé pelos locais onde passamos no dia anterior. 

WASHINGTON – NEW YORK – 126 milhas ou 2 horas

Times Square New York

Seguindo de Washington para New York, aproveitamos para fazer compras no outlet Woodbury Premium Outlet, situado ao norte de New York, excelentes compras. Chegamos em New York já quase anoitecendo e ficamos hospedados no Hotel Knights Inn South Hackensack, não recomendo, pois é um hotel bem simples, cuja única vantagem é a facilidade para pegar ônibus para downtown, já que dirigir por lá é quase impossível. No dia seguinte, contratamos um city tour para 48 horas, visitando o Empire State, o Rockefeller Center, o Central Park, a Times Square,  o Chrysley Bulding  e o Memorial 11 de setembro. No outro dia, visitamos Chinatown, o Brooklyn e o Harlem. A noite atravessamos a ponte do Brooklyn e pudemos ter uma visão privilegiada de New York. Seguimos, no dia seguinte, então para Boston.

Vista de New York do Rockfeller Center

NEW YORK – BOSTON – 216 milhas ou 3 horas e 33 minutos 

Ficamos hospedados no excelente Hotel Quality Inn Suites Lexington, um dos melhores de toda a viagem. Visitamos em Cambridge as duas universidades mais prestigiadas dos Estados Unidos, Harvard and Massachusetts Institute of Technology. Visitamos a Cambridge Brewing Copany, onde degustamos vários tipos de cervejas, bem interessante. No dia seguinte seguimos para Niagara Falls.

BOSTON – NIAGARA FALLS – 454 milhas ou 6 horas e 50 minutos

As belas Cataratas Niágara Falls

Como íamos ficar por apenas uma noite, seguimos direto para as famosas Cataratas, fizemos o passeio no navio Maid of the Mist, passando ao lado das cachoeiras, sendo acompanhados por um lindo arco-íris. Ficamos hospedados no Caravan Motel, hotel muito simples, apenas para pernoite. 

NIAGARA FALLS – CHICAGO -  537 milhas ou 8 horas

Ficamos hospedados no Jameson Suites Arlington Heights e no dia seguinte, seguimos para um city tour, passando pelo John Hancock Observatory, o Sears Tower (não deixe de subir ao observatório pois a vista é linda). O problema é que muitas vezes as filas são muito longas e podem demorar até duas horas. Em seguida, caminhamos pelo Navy Pier e almoçamos no Bubba Gump. Passeamos pelo Milenium Park  e fomos conhecer o Cloud Gate. Chicago tem várias opções de outlets, sendo o mais importante o Gurnee Mills Mall, que possui mais de 200 lojas e é muito bom, apesar de ficar um pouco longe. Fomos ainda, ao Woodfield Mall e almoçamos no excelente restaurante italiano Maggianos. No dia seguinte, hora de voltar ao Brasil depois de passarmos bons momentos em terras americanas.

Vista do Lago Michigan em Chicago

CRUZEIRO PELO CARIBE

Show aéreo na Sun'Fun

Há alguns anos a Feira de Aviação Sun'Fun, considerada uma das maiores feiras de aviação experimental do mundo, faz parte da nossa programação anual de viagens. Ela acontece, via de regra, em Abril na cidade de Lakeland, na Flórida. Geralmente, ficamos hospedamos em Orlando e aproveitamos para passear e fazer compras. Nesse ano, resolvemos complementar a viagem com um cruzeiro pelo Caribe, terminando com uma visita à Key West para matar saudades.

Organização da viagem: Com a ajuda do nosso agente de viagens, Paulo da AeT Turismo, pesquisamos passagens, hotéis, navios e atrações. Definimos uma semana em Orlando para ir à Feira; uma semana de Cruzeiro pela empresa Princess, um semana para visitar Key West e Miami. O hotel escolhido em Orlando foi o excelente Hampton in, na International Drive. Nas outras cidades resolvemos utilizar os livretos de descontos em hotéis, facilmente encontrados em restaurantes e praças de alimentação da Turnpike. Decidimos ainda conhecer Clearwater, uma cidade pequena perto de Tampa, boa para fazer compras, e logo após visitar o Sawgrass Mills, o grande shopping de Fort Launderdale, excelente para compras.
Clima: Segundo o site Viajando para Orlando, o clima de Orlando é subtropical quente e úmido, destacando-se duas estações distintas, sendo a primeira bastante quente e chuvosa - de abril até outubro e a outra é fria e com chuvas escassas - de novembro a março.
Hospedagem: Existem inúmeros hotéis em Orlando, dos mais sofisticados e caros (dentro dos Parques da Disney) aos mais baratos e simples (localizados geralmente perto da International Drive). Como geralmente passa-se pouco tempo em hotéis sempre escolhemos um 2 ou 3 estrelas mais bem localizado.  
Transportes: O ideal é alugar um carro, visto que há inúmeros lugares para conhecer e passear. Para os novatos em Orlando, consulte o Viajando para Orlando, que tem muitas dicas interessantes.
Atrações: São inúmeras as atrações em Orlando: os parques, os shoppings, passear em Downtown Disney, ir ao Cirque de Soleil. É possível fazer um passeio nos pântanos próximos ao aeroporto (já fizemos e é muito interessante, se sobrar tempo). Realmente, Orlando é uma maratona. É importante um sapato confortável, protetor solar, bonés e para algumas épocas do ano, capas de chuvas.   

Organização do Cruzeiro: Para o Cruzeiro escolhemos conhecer as Bahamas. Começamos a pesquisar as empresas,  entre elas a Royal Caribbean, a Norwegian, Carnival e outras tantas. As cabines externas com varandas, apesar de mais agradáveis, são bem mais caras. Antes de fechar devemos analisar o custo benefício das cabines externas e internas, porque, via de regra, só vamos às cabines para o banho e dormir. Geralmente, nos cruzeiros a pensão é completa, mas as bebidas são pagas à parte. Vale conferir um pacote de bebidas antes. No nosso caso compramos um pacote que incluía água, sucos, sodas e coquetéis sem álcool, por US 7 dólares por dia por pessoa. Os vinhos para o jantar de um modo geral tem preços acessíveis e se você não beber tudo, o garçom etiqueta e guarda para o dia seguinte.

Navio Princess Cruises

Cuidados em cruzeiros: Existem alguns cuidados básicos. Observar se ao comprar o pacote estão inclusas as taxas portuárias e as gorjetas. Ao receber o número da sua reserva, acesse o site para reservar os passeios e as bebidas, que geralmente são cobradas à parte. Fazer um seguro saúde também é importante. Na bagagem roupas leves e confortáveis, mas em alguns navios existem noites de gala que exigem uma produção melhor, vestidos longos, ternos, sapatos e bolsas. No site da Princess Cruises tem algumas dicas que servem para qualquer viagem de navio.

Abaixo descrevemos o roteiro do nosso cruzeiro, que saiu do Porto de Fort Lauderdale:

Interior do navio Princess

Princess Cays

Primeira Escala: Princess Cays é uma praia privativa da empresa Princess na Ilha de Eleutéria, nas Bahamas. Praias com areias brancas e mar turquesa, com estrutura para os passageiros, tais como banheiros, chuveiros, cadeiras de praia. Fomos recebidos com drinks e um delicioso "barbecue". Dentre os passeios oferecidos, optamos por fazer um de catamarã com o fundo de vidro para observação dos recifes de corais e dos peixes, por cerca de US 39 dólares por pessoa. O passeio por cerca de 1 hora foi interessante, mas avistamos poucas espécies de peixes, o que gerou um pouco de frustração. 

St.Marteen

Segunda Escala: St. Maarten situada a noroeste do Caribe e se divide em francesa e alemã. Apesar do idioma oficial ser o alemão, todos falam inglês. Na parte francesa aceitam-se dólares ou euros. A capital do lado alemão é Philipsburg e do lado francês é Marigot. A praia mais famosa é Orient Bay, que possui uma parte reservada para naturismo. St. Maarten é famosa pelo aeroporto, cujos aviões sobrevoam os turistas na praia. Deve-se pegar um táxi para ir até lá, pois não se oferecem excursões, mas cuidado com o tempo para retornar ao Navio, porque podem haver engarrafamentos na volta. Fizemos um passeio pela praia Orient Bay e aproveitamos para fazer um lanche genuinamente francês, com pão francês recheado com presunto e salada. Excelente. Sem querer ser repetitiva, a praia é linda, areia branca e o mar turquesa
.    

Safari Trucks em St. Thomas

Terceira Escala: St. Thomas faz parte das Ilhas Virgens Americanas. Possui um grande duty free, ideal para comprar joias, bebidas e relógios. Os táxis são enormes, chamados de safari trucks, para cerca de 30 pessoas. A praia mais famosa é Magens Bay, considerada uma das melhores praias do mundo pela National Geographic, a cerca de 30 minutos do Porto. Dentre as excursões oferecidas optamos por fazer um tour nesses imensos táxis e ir conhecer essa praia. Realmente, a praia é linda com areia branca, mar azul, água quentinha, estrutura de banheiros, chuveiros e áreas para piqueniques. Passamos uma tarde espetacular.

Magens Bay em St Thomas

Turks and Caicos

Quarta Escala: Grand Turk é uma das 40 ilhas de Turks and Caicos . Há um complexo de piscinas, lanchonetes, lojinhas e estrutura na praia com cadeiras e sombrinhas. Fizemos um tour por cerca de 1 hora, visitando uma mina de sal e um farol antigo, mas não foi muito interessante. Melhor ficar só na praia e levar um snorkel.

Southernmost Point em Key West

Depois de uma semana no mar, retornamos a Fort Lauderdale para continuar a nossa viagem rumo a Key West. Seguimos para Marathon para o hotel que escolhemos, cerca de uma hora de Key West, em virtude do custo benefício. No dia seguinte seguimos para Key West para um city tour de dia inteiro, retornamos no fim da tarde. O passeio até Key West é lindo, passando por diversas pontes, com oportunidade de paradas para fotografias. A cidade também é linda, e vale a visita a Casa de Ernest Hemingway , tomar um chopp no Bar SloppJoes, caminhar pelo Píer para ver o por do sol, tirar fotos do Southernmost Point, o ponto mais ao sul dos Estados Unidos, apenas 90 milhas para Cuba. E caminhar pelo comércio local, cheio de lojinhas de lembrancinhas.

Praia em Key West

No dia seguinte voltamos a Miami, ficamos hospedados em Miami Beach, de manhã um belo passeio a beira-mar, depois comprinhas e no final do dia passear pela Lincoln Road. No outro dia, seguimos para o Shopping Sawgrass Mills para almoçar e fazer as últimas compras antes de voltar ao Brasil. Deixamos aqui algumas dicas para os que gostam de aventuras como nós.  

CURTINDO NEW YORK

By Sérgio Peres

Vídeo de autoria de meu filho Sergio Peres de sua viagem a New York, com a esposa e amigos. Muito interessante. Vale a pena.

O CHARME DE PORTO DE GALINHAS

Quando ir: Em Porto de Galinhas, o sol é companhia agradável em boa parte do ano, fazendo com que o mar se mantenha sempre aquecido.O cuidado com o protetor deve ser redobrado, bem como o uso de óculos e bonés.

Hospedagem:  A cidade dispõe de uma excelente infraestrutura de hotéis, chalés, pousadas e casas de veraneio. No entanto, para garantir uma estada tranqüila, o ideal é fazer as reservas com antecedência, principalmente, em período de alta estação. Por meio do site Decolar. com, nós escolhemos o Hotel Marupiara, com boa estrutura e bons serviços .

Transportes: Para se chegar a Porto de Galinhas existem várias opções de transporte. Basta escolher entre: serviços prestados por cooperativas de táxis, serviços de traslado, aluguel de carro ou mesmo ônibus. Optamos por um traslado pela empresa Luck Receptivo, visto que chegamos por volta da meia noite em Recife.

Dicas para chegar em Porto de Galinhas: Saindo do Aeroporto Internacional dos Guararapes, siga pela Estrada da Batalha, para pegar a BR 101 Sul. Siga por esta rodovia até chegar a entrada da cidade do Cabo, saindo da BR 101 Sul e pegando a PE 060 (rodovia das praias do litoral Sul). Siga até Ipojuca, onde terá uma placa à esquerda indicando a entrada de Porto de Galinhas (PE 038). Continue nessa rodovia até o trevo do município de Nossa Senhora do Ó e siga a placa que indicará a direção da praia de Porto de Galinhas (PE 009).

Atrações:

Praia em frenteà Vila de Porto de Galinha

Passeios de jangadas às piscinas naturais, onde se pode visualizar uma grande variedade de peixes; passeios de jangadas aos manguezais para conhecer de perto o cavalo marinho; passeios de catamarã às praias vizinhas, como Carneiro ou a Ilha de Santo Aleixo. Os passeios de buggy são uma atração à parte.

Eis o nosso roteiro para 05 dias:

Aproveitamos para visitar Porto de Galinhas, em virtude de uma promoção de milhas da Gol. Já havíamos estado em Porto de Galinhas, uma vez, porque tivemos que aguardar um vôo para Fernando de Noronha. Naquela ocasião, ficamos conhecendo apenas a Vila com lojinhas e restraurantes.

Jangadas em frente à Vila de Porto de Galinhas

1 dia: Acordamos bem cedo para aproveitar melhor o dia. Após o café da manhã, fomos fazer um passeio de buggy, contratado em frente ao nosso hotel. O motorista nos levou para conhecer a praia de Muro Alto, onde pudemos desfrutar das piscinas naturais. Uma delícia. Em seguida, nos conduziu para um passeio de jangada no Pontal de Maracaípe, onde pudemos mergulhar e conhecer o habitat do cavalo marinho. Paramos para um almoço na Vila de Todos os Santos e retornamos a Porto de Galinhas, para um passeio a pé.

Igrejinha na Praia de Carneiros

2 dia: Contratamos pela empresa Luck Receptivo, um passeio de catamarã pela Praia dos Carneiros. Embarcamos em um ônibus por cerca de uma hora até chegar a barraca Bora Bora, com um excelente estrutura, restaurante, duchas, banheiros e cadeiras de sol. Apesar do preço praticado no restaurante, o local é muito bonito. Ao voltarmos fomos curtir a praia no nosso hotel, que possui ondas muito fortes, o que exige cuidados.

Restaurante Barcaxeira

3 dia: Aproveitamos para conhecer melhor a Vila, compramos lembracinhas, almoçamos no excelente Barcaxeira.O hotel possui um traslado até a Vila duas vezes ao dia, o que dá para programar bons passeios. Como perdemos o ônibus de volta, retornamos de táxi com o custo de R$ 15,00.

Jangada rumo às piscinas naturais

4 dia: Fomos fazer o passeio de jangada para as piscinas naturais, tudo muito organizado. Compra-se um bilhete por R$ 15,00 por pessoa, com direito ao uso de máscaras. Pudemos conhecer um pouco da fauna e da flora locais e mergulhar no mar quente, por cerca de 30 minutos. Após a aventura, fomos almoçar no excelente Peixe na Telha, bem em frente ao mar.

5 dia: Hora do retorno. Traslado do Hotel ao Aeroporto dos Guararapes.    

Painel de Francisco Brennand no Aeroporto de Guararapes

 

   

NAS ONDAS DO HAWAI

Atendendo ao pedido de alguns colaboradores, a partir deste Post, passaremos a fazer uma pequena introdução narrando os preparativos que antecederam as nossas viagens. A partir de um roteiro pré-definido, enumeraremos as principais informações dos lugares visitados, que incluirão os cuidados com a documentação, o clima, a hospedagem e algumas opções de passeios. Espero que me dêem um retorno sobre a importância dessas informações, para que cada vez possamos tornar esse Blog mais útil e não apenas um simples relato de aventuras. 

Resolvemos conhecer o famoso arquipélago do Hawaí, que é composto de 19 ilhas e atóis sendo as principais: Kauai, Oahu, Molokai, Lana, Maui e Hawaii Island. Optamos por ir à capital Honolulu, que fica na ilha de Oahu. Voamos pela Delta Airlines de Los Angeles para Honolulu. Como compramos o vôo em separado só puodemos levar uma mala e mesmo assim pagando US$ 25 dólares. 

Documentação: Como o Hawaí é um dos 50 estados americanos, a documentação é a mesma exigida para entrada nos Estados Unidos, ou seja, passaporte e visto válidos. 

Quando Ir: de acordo com o Site http://www.gohawaii.com/statewide/travel-tips, o Hawai pode ser visitado durante todo o ano. O período mais quente é de junho a outubro, com temperaturas entre 21ºC e 27ºC. O inverno é a estação mais chuvosa, com temperaturas entre 18ºC e 25ºC, de novembro a março. Nossa viagem foi no mês de novembro, apesar do calor, tivemos algumas pancadas de chuvas e um pouco de ventania.

Praia de Waikiki em Honolulu

Hospedagem: São muitas opções desde resorts luxuosos a hostels, consultamos o site Decolar.com. Optamos por um hotel intermediário, um 03 estrelas situado a poucos passos da famosa praia de Waikiki. Hotel Maile Sky Court, com bom preço e que  recebe várias excursões do mundo todo. A deficiência do hotel é o acesso a internet que só é possível no lob. Considerada alta temporada, entre dezembro e abril, os preços dos hotéis ficam mais salgados.

Transporte: A ilha é servida por ônibus e táxis, mas resolvemos alugar um carro para termos maior mobilidade e aproveitar melhor o pouco tempo. Outro interessante meio de transporte em Waikiki é o Trolley, cujo tíquete com uso ilimitado para 4 dias tem o valor de US$ 49 dólares e já dá direito a acesso a algumas atrações. O aluguel de carro para 05 dias ficou em US$ 330 dólares, na locadora Budget no aeroporto.

Atrações: Pearl Harbor, Diamond Head, Polynesian Cultural Center, Dole Plantation, Chinatown e as famosas praias de Waikiki e a Banzai Pipeline das ondas gigantes.

A seguir a nossa programação:

Praia de Waikiki

1o dia – Após o check in hotel, bastante demorado, por sinal, fomos fazer um  passeio a pé por Waikiki, que fica a apenas três quadras do hotel, depois fomos jantar e assistir a um show grátis de Hula-Hula no Waikiki Plaza Center, um conjunto de lojas de produtos regionais, ideais para lembracinhas.

2 dia - CITY TOUR – O preço é o mesmo para 1 ou 2 dias, dá para descer em algumas atrações e pegar o próximo ônibus, por US$ 29 dólares por pessoa. Passamos por todas as atrações, menos o Polynesian Cultural Center, que fica um pouco longe.

Memorial USS Arizona

3 dia - USS ARIZONAMEMORIAL/PEARL HARBOR – Passeio com entrada grátis, mas é bom chegar cedo, tivemos que esperar cerca de 1 hora para entrar. Passeio de barco rumo aos destroços do Submarino USS Arizona. Almoçamos em Chinatown, apesar de ser considerada uma atração, não achamos muito interessante e ficamos um pouco receosos de caminhar porque parecia um pouco abandonado.

 

4 dia – Voltamos a passear a pé por Waikiki, as ruas que dão acesso à praia possuem várias lojas de grife e produtos regionais bem interessantes. Fomos almoçar em um buffet de comida chinesa. À noite fomos participar de um luau no barco Atlantis, com direito a ver o pôr do sol, jantar e show de dança, pelo preço de US$ 74 dólares por pessoa. Muito divertido.

 

Por do Sol em Waikiki

5 dia -   VOLTA A ILHA – Resolvemos conhecer a ilha toda de carro, passamos por várias praias famosas, como as do Norte, Kaimea, Haylea, Banzai Pipeline que tem ondas gigantes. Paramos no Polynesian Cultural Center, mas o preço só vale a pena para ficar o dia todo, inclusive a noite porque tem vários shows regionais. Fomos almoçar no North Shore, uma vila bem agradável, com restaurantes e pizzarias. Voltamos pelo interior da ilha para conhecermos a plantação de abacaxi havaiano, a Dole Plantation, que possui lanchonete, loja de lembrancinhas e banheiros.

Vista do Diamond Head

Depois seguimos para Diamond Head, um vulcão extinto, com acesso a pé e linda vista da cidade. A trilha que leva os visitantes do estacionamento na base da cratera no topo tem 1,2km de extensão e exige preparo físico por conter diversas escadas e caminhos íngremes. Ao chegar ao topo, prepare-se para uma deslumbrante vista do oceano, de Waikiki e boa parte de Honolulu. Não é aconselhável para pessoas idosas, crianças ou com dificuldades de caminhar. 

Após essa grande aventura fomos assistir ao por do sol na praia de Waikiki com direito a um show de danças regionais gratuito às 5 horas da tarde. Vale a pena e aproveite para tirar lindas fotos. Deixamos a Hawai no sábado, rumo a Los Angeles, já com saudades da hospitalidade dos habitantes e das lindas paisagens, sem falar no lado histórico. Muito interessante.

Aeroporto de Honolulu

Todas as fotos são de autoria própria
Post 05/2013